"Quero ser Washington Olivetto"
O que vai na cabeça do publicitário que virou sonho de consumo
Se você fosse Washington Olivetto não seria um sujeito charmoso. Você vestiria paletó de veludo cotelê branco sobre uma camiseta com o São Jorge e o dragão estampados. Levaria um pente flamengo no bolso. E teria as manhas de sacá-lo na frente dos outros pra domar a cabeleira (cada vez mais) branca, (cada vez mais) escassa em cima e (cada vez menos) volumosa atrás. Carregaria seus pertences - celular, carteira, CDs, moedas soltas e a agenda do dia impressa em uma folha de papel reciclado - numa pastinha preta com zíper que só não pode ser chamada de pastinha de office-boy porque é uma Louis Vuitton. Usaria também uns óculos que vou te contar: aros pretos enormes, grossões, escondendo metado do rosto. Aos 58 anos, se fosse o Washington Olivetto, o publicitário mais premiado do Brasil, considerado o cara que pôs a propaganda brasileira na rota do reconhecimento internacional, você poderia ter saído de um clipe da Roxy Music, só que sem purpurina. Caminharia com a malemolência de ombros do Bryan Ferry, sabe?, aquele rebolar com a parte de cima do corpo, meio new-wave/ meio hip-hop. E, apesar de tudo, se você fosse o Washington Olivetto, que diabos, ia estar assim de gente babando pelo seu... charme. É que você, caso fosse ele, teria um baita charme interior: um treco que aconteceria a toda hora dentro da sua efervescente cabeça e algumas pessoas traduzem por "criatividade" ou "genialidade". (...)
O texto inteiro você pode conferir no link: http://www.estadao.com.br/noticias/suplementos,quero-ser-washington-olivetto,548944,0.htm
Vai lá... Vale super a pena! É ótimo!
E pra começo... é isso!!!!
Gostei de mais do texto!!
ResponderExcluirUma leitura muito boa.
Ha gostei muito do blog tbém e sejam mais que bem vindas aki.
Amanda Leandro